sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

O sonar na pesca


Os peixes não estão espalhados a esmo nos rios, lagos e mares. Eles se concentram em locais específicos onde a pesca é mais produtiva. Estes locais são definidos por fatores tão distintos como correnteza, salinidade, temperatura, profundidade, tipo de fundo, e outros.

Se toda água fosse absolutamente transparente, não haveriam tantos problemas em achar estes locais e "encontrar o peixe". Mas a pesca acontece quase sempre em águas turvas que impedem de ver as condições sob a embarcação. E para dificultar mais ainda, estas condições estão sempre em permanente mudança. Somente com a capacidade de se adaptar a essas mudanças, e de achar o peixe, é que pode-se maximizar a produtividade da pescaria e otimizar o tempo na água.
Para auxiliar os pescadores nessa tarefa, foram criados os "fishfinders", que são aparelhos que através do envio de um sinal de ultra-som para o fundo da água e pelo seu eco, captam as formas submersas existentes. O sinal em ultra-som é enviado por uma peça conhecida como sensor ou transducer. Esta peça fica presa ao fundo ou à popa do barco, e seu sinal tem o formato de um cone, que é mais forte no centro do cone e vai enfraquecendo à medida que se abre

Após atingir o fundo, o sinal retorna ao transducer trazendo as informações do fundo. O aparelho identifica os objetos suspensos entre o fundo e a superfície, mostrando o seu tamanho e profundidade. Na maioria das vezes estes objetos são peixes.
As principais características de um bom fishfinder são:
- Resolução da tela: Quase todos os fishfinder disponíveis hoje possuem telas de cristal líquido. Estas telas tem um bom contraste no sol e são à prova de água. Elas são formadas por vários pontinhos (pixels) pretos que compõe a imagem. Quanto mais pixels estas telas tiverem maior a sua resolução e mais fiel é a sua representação do fundo. O mínimo aceitável é uma tela com resolução de 100 pixels verticais (100 pontos de cima para baixo).
- Simplicidade de operação e instalação: De nada adianta um fishfinder extremamente sofisticado se seu uso prescinde de técnico eletrônico. A tecnologia precisa ser amigável, com funções de uso fáceis e intuitivas.
Identificação de peixes: Todo fishfinder identifica objetos suspensos entre o fundo e a superfície como sinais de sonar, mas alguns permitem também que sejam identificados como desenhos de peixes em vários tamanhos diferentes e com as suas profundidades reais. Isto simplifica a interpretação da informação na tela pelo pescador.
- Alarmes: Os alarmes podem ser ajustados para dispararem com a presença de peixes ou por segurança, como no caso de passarem por um local raso demais.
- Zoom: Função que fornece uma visão ampliada do fundo, dando maiores detalhes das estruturas.
- Identificação da qualidade do fundo: Alguns modelos mais sofisticados identificam o tipo de fundo pela sua dureza (lama, areia, cascalho, pedra, etc.). Com o tempo essa informação se torna extremamente útil para o pescador.

- Temperatura e velocidade: Os fishfinders mais sofisticados terão, ainda, sensores de velocidade, temperatura e distância percorrida acoplados ao equipamento. 





Marielly / Juliana / Israel

A evolução do Sonar :

  A evolução dos sonares se deu quando eles passaram a produzir imagens também, em preto e branco.
  Os sonares que permitem ver imagens em preto e branco são chamados de Side-Scan Sonar. Mas, o grande passo dos sonares com toda a certeza se deu mesmo com os conhecidos Multibeams que ajudam na construção de mapas com muitos detalhes do fundo do mar. São mapas bastante representativos do que existe no fundo do mar.

Marielly / Juliana / Israel

Sonar vídeo:


Marielly / Juliana / Israel 


Utilidade do Sonar :


  O Sonar já foi muito útil durante as guerras para localizar submarinos e também para que fossem efetuados estudos e pesquisas acerca do oceano e o que podemos encontrar lá. É possível determinar profundidades e até mesmo depressões, e assim é possível com o sonar, mapear o fundo do mar, localizar cardumes, navios, submarinos ou mergulhadores perdidos.

  Considerando que na água a visão é limitada, o sonar é um dispositivo de grande utilidade.
  Quando percebeu-se que não era possível aumentar a visibilidade na água usando apenas luz, os engenheiros começaram a utilizar o som, já que sua velocidade aumenta sensivelmente quando vai para a água, percorrendo uma distância bem maior que a luz. As ondas sonoras utilizadas no sonar são chamadas de ultra-sons, pois tem uma frequência acima de 20.000 Hz, não sendo audível para os seres humanos.

 Normalmente as frequências utilizadas são de 300.000 hz a 600.000 hz. Os sonares que emitem ondas de alta frequência, obtêm resolução, precisão e qualidade nas imagens coletadas. Já os que emitem sons de baixa frequência conseguem uma melhor precisão nas distâncias.

Marielly / Juliana / Israel 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Curiosidade :

  O Batman usa sonar, alentes de Bat-sonar são usados ​​por Batman em O Cavaleiro das Trevas para detectar sua posição ou localizar coisas através de sonar.

Marielly / Juliana / Israel 

Biosonar :

  É um sentido, uma capacidade biológica de detectar a posição e/ou distância de objetos (obstáculos no ambiente) ou animais através de emissão de ondas ultra-sônicas, no ar ou na água, e análise ou cronometragem do tempo gasto para essas ondas serem emitidas, refletirem no alvo e voltarem à fonte sobre a forma de eco (ondas refletidas). Para diversos mamíferos, morcegos, golfinhos e baleias, essa capacidade é de importância crucial em condições onde a visão é insuficiente, de noite no caso dos morcegos ou em águas escuras ou turvas para os golfinhos, seja para locomoção ou para captura de presas. Alguns pássaros também utilizam a ecolocalização para voarem em cavernas.
  Baseado no estudo desses animais, os seres humanos desenvolveram uma capacidade semelhante de localização artificial, conhecida como sonar, radar e ainda os aparelhos usados na medicina, conhecido como ultrassom.

Marielly / Juliana / Israel 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Sonar dos Golfinhos :

Os golfinhos  possuem um sonar, que é extremamente útil para se localizar na água, para capturar presas ou, então, para perceber a aproximação de um predador. um sonar que consiste basicamente na emissão de ondas ultra-sons (alta frequência, fora do alcance do ouvido humano).
Os golfinhos geram estes sons pelo ar inspirado e expirado através de um órgão existente no alto da cabeça, os sacos nasais ou aéreos. Na nuca do golfinho situa-se uma ampola cheia de óleo, denominada de "melão" que dirige as ondas sonoras em feixe à frente, para o ambiente aquático. O som propaga-se na água 5 vezes mais rápido do que no ar.
O som é emitido e quando atinge o objecto ou presa, parte é reflectida de volta na forma de eco. Este eco é captado por um órgão adiposo na mandíbula e é transmitido ao ouvido interno e dai para o cérebro. Ao receber o eco, o golfinho emite outro "click". Quanto mais perto está o objecto, mais rápido é o eco. A diferença de tempo entre o som emitido e o eco permite ao golfinho identificar a distância que o separa do objecto.
A ecolocalização dos golfinhos, além de permitir saber a distancia do objeto e se o mesmo está em movimento ou não, permite saber a textura, a densidade e o tamanho do objeto ou presa.


Os golfinhos geram estes sons pelo ar inspirado e expirado através de um órgão existente no alto da cabeça, os sacos nasais ou aéreos. Na nuca do golfinho situa-se uma ampola cheia de óleo, denominada de "melão" que dirige as ondas sonoras em feixe à frente, para o ambiente aquático. O som propaga-se na água 5 vezes mais rápido do que no ar.
O som é emitido e quando atinge o objecto ou presa, parte é reflectida de volta na forma de eco. Este eco é captado por um órgão adiposo na mandíbula e é transmitido ao ouvido interno e dai para o cérebro. Ao receber o eco, o golfinho emite outro "click". Quanto mais perto está o objecto, mais rápido é o eco. A diferença de tempo entre o som emitido e o eco permite ao golfinho identificar a distância que o separa do objecto.
A ecolocalização dos golfinhos, além de permitir saber a distancia do objeto e se o mesmo está em movimento ou não, permite saber a textura, a densidade e o tamanho do objeto ou presa.

Marielly / Juliana / Israel